quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A plenitude do SER


O que é esse amor que chega de mansinho e me completa? De onde ele vem? Porque ele começa? Como posso expandi-lo e manter-me conectado o tempo todo? Que amor é esse que reprime meus medos, liquida com minha ansiedade, acaba com as dúvidas e manda para longe o sofrimento? Será que ele também completa o outro?

É um amor que independe de coisas externas, é fora do normal pois é espiritual, vem de dentro, sem direção, é irradiado pelo espírito. É um amor que quando vem com força torna-me um nectar a ser saboreado, não é fácil descreve-lo, é como um suave perfume que atrai e hipnotiza, torna-me leve e sabio, aquece meu corpo, tranquiliza-me, amplia e expande minha consciência, deixa-me silencioso e harmônico por dentro, conectado a cada fragmento vivo do universo, um verdadeiro observador consciente que quando olha para as coisas modifica-as, deixando-as mais belas, mais vivas e mais brilhosas.

É um amor das estrelas, a energia que movimenta os planetas, as núvens e as ondas do mar, nele tudo o que é mundano dissolve-se. Será que este é o êxtase que os grandes sábios falavam? Será que esta é a plenitude que todos nascemos desejosos de sentir e buscamos a vida toda? Achar as respostas não importa, importante é senti-lo e saber que nunca nos abandonou, sempre esteve conosco a nossa espera.

Ugo Micael Ventura
http://tempodegerminar.blogspot.com/

2 comentários:

  1. “Num deserto de almas também desertas,
    uma alma especial reconhece
    de imediato a outra.”

    "- Mas não seria natural.

    - Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
    - Natural é encontrar. Natural é perder.
    - Linhas paralelas se encontram no infinito.
    - O infinito não acaba. O infinito é nunca.
    - Ou sempre. "

    . Caio Fernando

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